Os Peregrinos

O caminho não é novo... O novo está em nós, no nosso jeito de caminhar!

A Enquete da Mudança

Já ouviu o tema de Gabriela?
“Eu nasci assim;
Eu cresci assim;
Vou ser sempre assim...
Gabrié... ela!”

Não??? Pois deveria ouvir!!! Afinal, você pode até não ter nada de médico nem de louco, mas todos somos meio “Gabriela”.

É... Parece que só o Raulzito preferia ser uma metamorfose ambulante! Se bem que mudar o tempo todo também é uma forma de continuar sendo o mesmo, sempre.

Embora todos condenemos a rotina, a semana continua dedicada ao trabalho, enquanto os fins-de-semana são destinados às atividades pessoais. Da mesma forma, a sobremesa continua doce e servida após as refeições, enquanto o almoço é servido no meio do dia, todos os dias, salgado e quente.

Mas então por que inventamos mecanismos de mudança, como a dieta, as academias de ginástica, a cirurgia plástica, a ioga e os exercícios espirituais?

Será que a necessidade de mudança vem das coisas ao nosso redor? Hoje, por exemplo, já não é mais ontem, nem inverno, nem está chovendo... Nós mesmos, por mais que às vezes queiramos congelar o tempo, continuamos envelhecendo e morrendo.

Pensando bem, até as mudanças parecem obedecer a uma rotina. Assim, a rebeldia é considerada própria da juventude, mas a idade adulta requer discernimento e a velhice traz – ou deveria trazer – sabedoria. Da mesma forma, os exercícios e as cirurgias visam a um padrão estético universal e a ioga é a “terapia” do momento.

Essas mudanças são aceitas. Mas uma mudança de comportamento, ou a chegada de um indivíduos com outros hábitos (o que definitivamente é uma ameaça à rotina de qualquer grupo), cria muitas barreiras.

As pessoas se tornam até agressivas quando se deparam com uma nova situação. Principalmente se esta as contraria. Talvez porque não possam controlar o imprevisto.

Quer um exemplo??? Quem aí não faz cara feia diante de um novo chefe? Que amizade resiste quando cessam os interesses comuns?

E o curioso é que todo mundo considera a mudança algo positivo. Mas, se “fulano” muda, torna-se (negativamente) diferente. Ou pior: Exótico (essa é pra acabar, né!?!).

Tá certo que algumas mudanças vêm pra pior... Mas...

E aí!?! Você está mais pra Gabriela ou Raul? Em que momento é melhor ser Gabriela? E quando devemos ser Maluco Beleza?